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"Quod non est in actis, non est in mundo" ("O que não está escrito, não existe")

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Governo patriótico e de esquerda

 O camarada Miguel Tiago (“um deputado comunista que exibe regularmente em versão hooligan-pintarolas a ortodoxia do partido”) fez na sua página de Facebook, no já longe 8 de Abril de 2013 (do séc. XIX, atenção!), uma demonstração genuína do que podemos esperar se embarcarmos nas fantasias que ele oferece.



(As citações vêm a azul, seguidas de breves comentários)

“A corja que despreza a constituição que se ponha a pau.” – Isto começa logo bem. Já dizia o Ótelo: só são precisos 800 homens…
“(…) se o meu direito à saúde, educação, pensão, trabalho, habitação, não valem nada (…)” – A habitação não precisa de vírgula nenhuma à sua frente, basta uma porta com uma fechadura de jeito para ficar segura! Mas, de facto, pensei que o PCP até pagava qualquer coisinha aos camaradas do Comité Central: então, deixam o homem a viver na rua?!
“(...) então, também os seus direitos à propriedade privada, ao lucro, à integridade física e moral deixam de valer!” – Vamos embora, camarada! Os lucros da próxima Festa do Avante! são para mim, boa?! E prometo: não te bato, se acordarmos a bem. No caso contrário não to consigo garantir…

Pensem duas vezes antes de embarcarmos nesta frota, antes que isto vá parar a Lampedusa!


Nota: vale muito a pena ler a Carta aberta a Miguel Tiago, deputado criminoso da nação, de José Maria Barcia.

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